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Arte: Davidrey |
No turbilhão da raiva, ergo minha voz,
Contra a injustiça que o mundo impôs.
Preconceitos nefastos, enraizados na mente,
Esmagam vidas, roubam sonhos, de forma imprudente.
O olhar hostil, o julgamento sem razão,
Contra imigrantes, filhos de outra nação.
Com suas histórias marcadas por coragem,
Enfrentam barreiras, buscam uma nova paisagem.
Nas favelas, moradas de luta e resistência,
A raiva pulsa, inflama a consciência.
Estigmatizados pela sociedade, diminuídos,
A esperança se ergue, desafiando os desenganados.
Não é justo que o medo crie muros,
Que as diferenças sejam vistos como apuros.
A raiva se incendeia, incansável na busca,
Por justiça, igualdade, a essência que traduz.
É hora de erguer a voz, unir as mãos,
Derrubar as barreiras, romper os grilhões.
A raiva, um fogo transformador, que não se extingue,
Nasce a chama da empatia, da inclusão que se distingue.
Imigrantes e favelados, seres resilientes,
Resistem às adversidades, aos olhares indiferentes.
São vidas repletas de histórias a serem contadas,
De sonhos, talentos e potenciais não mensurados.
Abraçar a diversidade é abrir portas para o novo,
Superar preconceitos, curar feridas em renovo.
A raiva, canalizada para a transformação,
Para construir um mundo de compaixão e união.
Que o grito de indignação se torne um clamor,
Para que o respeito floresça, prevaleça o amor.
Que imigrantes e favelados encontrem seu lugar,
Na teia humana que se entrelaça, sem se fragmentar.
Então, ergamos a bandeira da igualdade,
Derrubemos muros, desfaçamos a tempestade.
Que a raiva se transforme em ação, em esperança,
E que o preconceito se desfaça na calmaria.
Que cada coração abra-se à empatia,
E que a raiva se transforme em sinfonia.
Pois só juntos, em harmonia e compreensão,
Poderemos construir um mundo de verdadeira inclusão.
Por Felipe Reis