No vazio da noite, o medo emerge,
Um sussurro gelado que o coração converge.
Um estudante, ansioso, no limiar do amanhã,
Incógnitas pairam, na mente, sem ter tamanha façanha.
No curso das palavras, no jornalismo a se formar,
Um universo de incerteza começa a pesar.
Como será o futuro após a graduação,
As asas do destino, em busca de uma direção?
O medo se insinua, tece teias no pensamento,
Devorando a confiança, engolindo o alento.
Mas, jovem aprendiz, escute o meu conselho,
A incerteza é a tela onde o futuro se desenha.
As letras são tuas armas, a informação teu poder,
No mundo em constante mudança, podes renascer.
Enfrente o medo com a coragem dos questionadores,
Teu espírito inquieto, buscador de reveladores.
A jornada será árdua, repleta de desafios a encarar,
Mas tua paixão e curiosidade hão de te guiar.
O medo do desconhecido é o combustível da transformação,
Abraça-o, enfrenta-o, escreve tua própria redenção.
No labirinto do futuro, traça teu caminho,
Com ética, verdade e um olhar que não tem tamanho.
Ergue-te, estudante, com coragem e ousadia,
Desvenda as histórias, as verdades, com maestria.
Lembra-te, o medo é apenas um espectro que se dissipa,
Quando abraças a incerteza, tua alma se fortifica.
E assim, na estrada jornalística que empreender,
Descobrirás que o medo do futuro pode florescer.
Acredita, jovem repórter, no teu potencial infinito,
O medo do incerto, torna-se o impulso bendito.
O futuro é um livro em branco a ser escrito,
Com cada palavra que transmite o teu espírito.
Portanto, não temas o caminho que se revela,
Pois és o arauto de verdades que clama e revela.
Enfrente o medo, escreva tua própria história,
A jornada do jornalista é uma chama de glória.
Por Felipe Reis